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Contas do governo central têm estimativa de superávit primário de R$ 1,5 bilhão em março

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgou, nesta quarta-feira (9), a estimativa preliminar do resultado primário das contas do governo federal em março de 2025. O levantamento aponta um superávit primário de R$ 1,5 bilhão no período. Já no acumulado do ano, R$ 56,1 bilhões, a preços constantes de março, ante o superávit de R$ 22 bilhões no mesmo período de 2024.

A receita líquida do governo central atingiu R$ 174,2 bilhões neste mês, um crescimento de 0,5% em termos reais, em comparação ao que foi apurado em março de 2024, ao passo que a despesa totalizou R$ 172,7 bilhões, um decréscimo real de 1% na mesma base de comparação.

Em março, a receita total registrou um crescimento real de 2%, em comparação com o montante arrecadado no mesmo mês de 2024. Esse aumento observado se deu em função da arrecadação de receitas administradas pela Receita Federal do Brasil (RFB), que tiveram um crescimento real de R$ 8,6 bilhões (6,7%).

As receitas não administradas pela RFB tiveram uma redução real de arrecadação de R$ 5,3 bilhões (-19,2%) e as receitas do Regime Geral de Previdência Social (RGPS) apresentaram um crescimento de R$ 1 bilhão (1,8%). Dessa maneira, a receita líquida, após as transferências legais e constitucionais, teve um crescimento de R$ 0,9 bilhão (0,5%) a preços constantes.

No acumulado do ano, a receita líquida de transferências registrou uma variação real positiva de 2,6%, somando um crescimento de R$ 14,5 bilhões a preços constantes, com destaque para a arrecadação das receitas administradas pela RFB – que marcaram no período um acréscimo de 4,7%, aumento real de R$ 22,2 bilhões.

Quanto à despesa total, houve uma queda em março, em termos reais, de R$ 1,7 bilhão (-1%) em relação ao mesmo mês de 2024, decorrente principalmente do menor volume de pagamento do item “Despesas do Poder Executivo Sujeitas à Programação Financeira”. No acumulado do ano até março, a despesa teve um decrescimento real de R$ 19,6 bilhões (-3,6%), em comparação ao mesmo período do ano passado, muito influenciada pelo volume significativamente menor de despesas com sentenças e precatórios.

Fonte: ipea.gov.br